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Amigos dos Animais

Este blog tem o intuito de ajudar os nossos leitores a entender melhor os seus animais.

Amigos dos Animais

Este blog tem o intuito de ajudar os nossos leitores a entender melhor os seus animais.

O maior abrigo de animais da Europa fica em Berlim

Na Alemanha é quase impossível ver um animal abandonado nas ruas.

É comum encontrar pessoas com os seus animais de companhia nos autocarros, metro, bares, restaurantes e lojas da Alemanha. No entanto, é praticamente impossível ver um gato ou cão abandonado nas ruas deste país.


Afinal, o que faz a Alemanha para evitar que os animais vivam abandonados nas ruas?

Em Berlim, capital do país, podemos encontrar o Tierheim Berlim, provavelmente o maior abrigo da Europa. Num local com cento e sessenta metro quadrados onde trabalham cerca de 170 funcionários e mais de 800 voluntários, vivem hoje cerca de 1.400 animais. Este abrigo é mantido pela ONG Federação pelo Bem-estar Animal na Alemanha e sobrevive de doações. Só para manter o local são necessários €9 milhões de euros por ano.

Ao portal G1, a representante da instituição, Julia Sassenberg, explica que existe um grande rigor na hora de entregar um animal para adoção. “Quem escolhe adotar aqui precisa preencher uma longa ficha sobre a sua vida. Depois, o animal passa uma semana na casa da pessoa, numa espécie de teste. Nós também fazemos visitas regulares à casa dos adotantes”.

Madeira proíbe o abate de animais abandonados

Dentro de um mês, com a entrada em vigor do Decreto Legislativo Regional n.º 13/2016/M, passa a ser proibido abater animais de companhia e animais errantes na Região Autónoma da Madeira, estando prevista a implementação de um programa de esterilização para controlar a população de animais errantes.


Este diploma estabelece também um sistema contra-ordenacional que pune as infracções previstas no mesmo, cuja instrução dos processos compete à Direcção Regional competente em matéria de Veterinária. As coimas vão dos €500 até aos €44.890, conforme a contraordenação e consoante seja pessoa singular ou colectiva.

Segundo o portal UDireito, o abate de animais de companhia ou errantes apenas poderá ser realizado, no imediato, por entidades policiais, sempre que estiverem em causa medidas urgentes de segurança de pessoas e outros animais, e esteja impossibilitada a sua recolha ou captura.

A eutanásia de animais de companhia ou errantes apenas poderá acontecer em cinco condições: sempre que seja evidente uma séria ameaça à saúde pública ; no animal portador de doença infecto-contagiosa incurável; no animal que esteja politraumatizado ou padeça de uma doença que lhe cause sofrimento comprovadamente irreversível; no animal que padeça de uma patologia aguda, irreversível, com perda de capacidade motora e controle das suas necessidades fisiológicas; e no animal ao qual a morte tenha sido determinada judicialmente por sentença transitada em julgado.

A recolha e captura dos animais errantes é da responsabilidade das Câmaras Municipais, contudo, as Associações Zoófilas da Região estão também autorizadas para recolher e capturar os animais, providenciando o seu tratamento médico veterinário adequado, esterilização e encaminhamento para a adopção.

O programa de esterilização será criado, definido e executado pelas Câmaras Municipais, podendo recorrer à celebração de protocolos com Centros de Atendimento Médico Veterinário (CAMV) de qualquer tipologia (hospital, clínica ou consultório) da Região Autónoma da Madeira.

Treinar positivamente

Fui há uns tempos a umas Jornadas de Comportamento e Treino de cães. Não eram novidade para mim os conceitos ali abordados, já que sempre me interessei pelo tema, mas pude tirar algumas dúvidas com uma treinadora Portuguesa com muita experiência e que é fervorosa adepta do Treino Positivo. A Claudia Estanislau.


Muitos ainda treinam, ou dão a treinar, à base do castigo. Nada mais errado!! É o método mais célere para perdermos a confiança do cão e para lhes criarmos danos psicológicos, muitas vezes, irreversíveis! Se bem se lembram eles sentem.

Uma das técnicas usadas é o que os treinadores designam por "luring", ou em português (mais coisa, menos menos coisa) - engodo-

Podemos também usar o "clicker" que emite um  som, um clic, que indica o comportamento que desejamos captar.

Pretende-se colocar o cão, ou animal, porque dá para outros animais, tais como: baleias, focas, leões marinhos, golfinhos, ratos (sim ratos), ... na posição que se pretende com a ajuda da recompensa e do clicker. O número de repetições necessárias para ele aprender o comportamento é que pode variar consoante o animal e até a raça de cão.

Dando o como exemplo o "senta", o que se  faz é colocar uma recompensa numa mão e o "clicker" na outra, erguemos a mão da recompensa por cima da cabeça do cão, não muito alta, de modo a que ele a possa cheirar, e ao levantar a cabeça automaticamente com isso ele se senta involuntariamente, então nós clicamos mal ele adopte a posição de sentado. Assim ensinamos o senta. Simples e eficaz! Após verificarmos que o animal percebeu o comportamento pretendido vamos suprimindo a recompensa até que ele se sente sem esta ser necessária.

Associamos a este comportamento desejado um gesto e um comando verbal, que pode ser o "senta" (mas pode ser outra, embora esta seja a mais óbvia), enfatizando as sílabas "Sen-ta". Nada mais que o princípio do reflexo condicionado.

Claro que eu estou a dourar a pílula. Primeiro temos que "carregar o clicker", que nada mais é do que associar aquele som a uma recompensa. Vamos dando o "prémio" e carregando no clic, até que ele perceba que aquele som  traz recompensa! Depois é necessário saber resolver problemas, pois nem sempre eles se sentam lindos e direitinhos mal colocamos a recompensa acima do focinho. Também há que saber ler os sinais corporais do cão. Mas garanto que é um método eficaz e muito melhor que o reforço negativo, além disso é mais gratificante. Portanto, nada de métodos do conhecido César Millan, aquilo é show e muitas vezes baseado no negativo, com muitos métodos para lá de ultrapassados!! Já muitos vídeos deles foram retirados por se notar os pontapés, os puxões na trela e por aí fora.

É óptimo vermos o nosso cão a evoluir com o que lhe ensinamos e a nossa ligação com ele torna-se única. Ele aprende a "ler-nos" e nós a eles.